domingo, 16 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Augusto dos Anjos
Pecadora
Tinha no olhar cetíneo, aveludado,
A chama cruel que arrasta os corações,
Os seios rijos eram dois brasões
Onde fulgia o simb’lo do Pecado.
Bela, divina, o porte emoldurado
No mármore sublime dos contornos,
Os seios brancos, palpitantes, mornos,
Dançavam-lhe no colo perfumado.
No entanto, esta mulher de grã beleza,
Moldada pela mão da Natureza,
Tornou-se a pecadora vil. Do fado,
Do destino fatal, presa, morria
Uma noute entre as vascas da agonia
Tendo no corpo o verme do pecado!
René Descartes
Descartes busca provar a existência do próprio eu e de Deus.
"Cogito, ergo sum" significa "penso, logo existo"; ou ainda "Dubito, ergo cogito, ergo sum"; "Eu duvido, logo penso, logo existo" é uma conclusão que o filósofo e matemático francês Descartes alcança após duvidar de sua própria existência, mas a comprova ao ver que pode pensar e se está sujeito à tal condição, deve de alguma forma existir.
Além dessa conclusão, Descartes no "Discurso do Método", também prova a existência de Deus, especifica critérios para a boa condução da razão e faz algumas demonstrações.
A existência de Deus é provada porque, existindo a razão e o pensamento, é preciso haver um fiador dessa razão e desse pensamento, algo que lhe dê coerência. Pela razão, existe Deus."
Carlos Nogueira Fino
Carlos Nogueira Fino
pensar é uma palavra
pensar é uma palavra
primogénita
onde o ardor decanta das insígnias
os íntimos sinais
e o olhar é um silêncio enorme
e rumoroso
o delicado musgo
da memória
é a matéria-prima
do teu rosto
pensar é uma palavra
primogénita
onde o ardor decanta das insígnias
os íntimos sinais
e o olhar é um silêncio enorme
e rumoroso
o delicado musgo
da memória
é a matéria-prima
do teu rosto
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indicação do lugar
chegamos a uma página em branco atravessada por
um súbito silêncio uníssono
o rio é uma dobra do olhar onde sempre estivemos em surdina
é o exacto lugar
indiciador dos músculos
quem ousa escancarar as portas à cidade
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Tertulia, en el café de Pombo
"La tertulia de Pombo en un antiguo café y botillería de la calle de Carretas (un célebre cuadro de José Gutiérrez Solana la inmortalizó). Durante años, los sábados por la noche la Sagrada Cripta de Pombo recogió lo más significativo de la intelectualidad europea."
domingo, 2 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
Fernando Pessoa
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