sábado, 14 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Joan Maragall
Quiero cubrir de joyas tu cabello,
tu garganta y tu pecho, brazos, manos,
en memoria de todas las caricias
que te haga ahora y que te hice antes.
Como lluvia, las joyas en tus miembros,
como lluvia los besos de mi amor,
y bajo cada beso que se encienda
un nuevo resplandor, como una estrella.
Una joya por beso, que ilumine,
quieta noche, lo noble de tu cuerpo;
mas después del gran día, luego el día;
la esposa, sin las joyas, del esposo.
domingo, 16 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Augusto dos Anjos
Pecadora
Tinha no olhar cetíneo, aveludado,
A chama cruel que arrasta os corações,
Os seios rijos eram dois brasões
Onde fulgia o simb’lo do Pecado.
Bela, divina, o porte emoldurado
No mármore sublime dos contornos,
Os seios brancos, palpitantes, mornos,
Dançavam-lhe no colo perfumado.
No entanto, esta mulher de grã beleza,
Moldada pela mão da Natureza,
Tornou-se a pecadora vil. Do fado,
Do destino fatal, presa, morria
Uma noute entre as vascas da agonia
Tendo no corpo o verme do pecado!
René Descartes
Descartes busca provar a existência do próprio eu e de Deus.
"Cogito, ergo sum" significa "penso, logo existo"; ou ainda "Dubito, ergo cogito, ergo sum"; "Eu duvido, logo penso, logo existo" é uma conclusão que o filósofo e matemático francês Descartes alcança após duvidar de sua própria existência, mas a comprova ao ver que pode pensar e se está sujeito à tal condição, deve de alguma forma existir.
Além dessa conclusão, Descartes no "Discurso do Método", também prova a existência de Deus, especifica critérios para a boa condução da razão e faz algumas demonstrações.
A existência de Deus é provada porque, existindo a razão e o pensamento, é preciso haver um fiador dessa razão e desse pensamento, algo que lhe dê coerência. Pela razão, existe Deus."
Carlos Nogueira Fino
Carlos Nogueira Fino
pensar é uma palavra
pensar é uma palavra
primogénita
onde o ardor decanta das insígnias
os íntimos sinais
e o olhar é um silêncio enorme
e rumoroso
o delicado musgo
da memória
é a matéria-prima
do teu rosto
pensar é uma palavra
primogénita
onde o ardor decanta das insígnias
os íntimos sinais
e o olhar é um silêncio enorme
e rumoroso
o delicado musgo
da memória
é a matéria-prima
do teu rosto
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indicação do lugar
chegamos a uma página em branco atravessada por
um súbito silêncio uníssono
o rio é uma dobra do olhar onde sempre estivemos em surdina
é o exacto lugar
indiciador dos músculos
quem ousa escancarar as portas à cidade
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
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